quinta-feira, 14 de julho de 2011

Viajando pela República Checa

Cesky Krumlov
      Em março estive no leste europeu e havia contratado um translado de Viena a Cesky Krumlov, que sairia ao lado da Wetsbahnhoff Station, agendado para as 13 h. Esperamos, minha irmã e eu, até 13h15 e, como já estávamos na estação, corremos para verificar se haveria um trem que nos levasse até Cesky, pois nossa viagem estava quase que cronometrada. Havia um que sairia em 10 minutos. Que sorte a nossa, comentamos. Ao chegar no guichê a atendente nos disse: - "Vou verificar se temos uma opção melhor para as senhoras." e, logo em seguida: "Sinto muito mesmo, só tem este trem hoje". Compramos as passagens e corremos para a plataforma. O trem já estava lá e, lotado. Era da OBB e excelente, realmente muito confortável. Ficamos felizes, pois a viagem duraria 6 horas.

      Encontramos dois lugares em uma cabine e, para ter certeza de que estávamos no trem certo, perguntei a um rapaz ao lado "este é o trem que vai para Cesky?". Ele me respondeu que o trem iria para Munique, mostrei o tíquete a ele e fui informada que teríamos que descer na próxima estação em 2 minutos, para pegar outro trem. Para encurtar a história, a cada 3 minutos no máximo,trocamos de trem umas três vezes e chegamos a e o tempo para desembarcar e embarcar era mínimo. Ao chegarmos à  Ceske Budejovice, já na República Checa, percebemos a diferença da estação e das pessoas que lá estavam. Tínhamos apenas um minuto para embarcar para Cesky Krumlov e, quando nos viu procurando a plataforma, um comissário desceu do trem e nos mostrou que teríamos de atravessar por baixo da estação e alcançar a plataforma do outro lado. Ao olhamos para o trem, o maquinista fez sinal para que entrássemos logo, ele estava nos esperando, que gentileza!. Decepção total. Um trem bem antigo e sem conforto e ainda teríamos quase quatro horas de viagem. Chegaríamos perto de 18h30 em Cesky.Entendi porque a observação da moça que nos vendeu os tiquetes em Viena... Fiquei preocupada, pois em uma pesquisa na web, vários sites informavam que chegar de trem em Cesky era complicado devido à distância para alcançar a cidade e não havia táxi. Cada uma de nós carregava uma mala pequena, mas pesadíssima e uma mochila também pesada, nas costas. Imaginem só o sacrifício que fizemos para tantas trocas de trem. Só de pensar em andar quase 5 km à pé e arrastando a mala por ruas de pedras já me deixou desanimada.

      Finalmente chegamos ao nosso destino e, por milagre, havia um único táxi. Corremos com medo da concorrência. Sem falar uma única palavra em inglês, o motorista, compreendeu que nosso destino era a Adalbert Pension. Fomos recebidas por um senhor que me pareceu ser coreano e extremamente gentil. Mostrou nosso quarto e nos informou que, da janela teríamos uma vista maravilhosa da igreja iluminada quando escurecesse. Nosso encantamento com a beleza da cidade começou logo pelo nosso quarto! Uma decoração de época e muito aconchegante e, o melhor: excelente preço e explêndida localização,dentro a pequena ilha que aparece no slide. Se você decidir visitar a cidade, procure por melhor forma de translado ou um trem com menos paradas. Detalhe: um translado de carro para duas ou mais pessoas fica mais barato que a passagem de trem. Michal nos levou a Praga e pagamos 30 euros cada uma, o trem gastaria mais tempo e quase 20 euros a mais! Procure por Michal no skype (Czech Republic).
Semilda e Suzely Ortenzio em Cesky Krumlov
Vista da janela
Semilda ao lado do relógio antigo
Suzely no quarto da Adalbert Pension
O quarto

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