quinta-feira, 31 de julho de 2014

Charme e animação marcaram a inauguração da Music Produções

O coquetel de lançamento da Music Produções dos sócios Carlo Dee, Maurício Lobato e Daniela Madureira movimentou o bairro Belvedere esta semana. Parceiros de eventos, cerimonialistas, Djs e amigos a noite foi das mais agradáveis e se estendeu até altas horas. Destaque para a apresentação da banda Bossa 3, Dj Vavá além do belo serviço do buffet Club do Chef e drinks do Mais Bartenders! Fotos de Cacá Lanari.
Alessandra Dias, Daniela Nadureira e Josi Fiuza
Cláudia Cavalcanti, Walter Garcia e Kívia Cury
Cris Gontijo, Carlo Dee e Ana Vilela
Maurício Lobato, Daniela Madureira e Carlos Dee
Amélia Ávila e Daniela Bicalho
Daniela Madureira e Pedro Lobo

terça-feira, 29 de julho de 2014

Music Produções

Lançamento & Apresentação 

Nesta terça-feira, 29 de julho, o coquetel de lançamento e apresentação da Music Produções.

Os sócios Carlo Dee, Maurício Lobato e Daniela Madureira estão juntos para oferecer ao mercado uma nova opção de negócio especializado em agenciamento de bandas, grupos, DJs, etc.

A Empresa/Studio está confortavelmente instalada numa bela casa no bairro Belvedere. Nesse nobre endereço, os sócios apresentarão aos clientes as melhores opções para as diferentes festas que acontecem em Belo Horizonte e qualquer outra cidade do Brasil.

Os empresários tem grande relacionamento pessoal e a Music Produções nasce com agenda cheia, envolvida em grandes comemorações.

Fazem parte do casting de atrações da Music: os DJs – Carlo Dee, Leandro Rallo, Mauricio Lobato, Pedro Sabie e Vavá; as bandas, grupos e duplas – Bossa 3, Jazz´n Coffee, Labanca & Banda, Magic Boys, MC Yuri BH, Ricardo e Daniel e Virô Samba.

Apresentação dos Artistas

DJ Carlo Dee
Com 18 anos de carreira, o DJ Carlo Dee iniciou sua trajetória comandando as pick-ups das principais casas noturnas mineiras, e hoje é um dos mais reconhecidos e requisitados profissionais da música para festas de casamento, quinze anos, formaturas, boates, empresariais e eventos em geral.
O "queridinho das noivas", viaja pelo país com seu trabalho, muito valorizado pelo estilo eclético e contemporâneo e pela capacidade de decifrar o que os convidados querem ouvir na pista de dança.
Carlo Dee se tornou referência no mercado, porque, segundo ele, música é vida e através dela, lembranças e momentos ficam eternizados. Conheça mais sobre o DJ. Baixe o seu aplicativo, sets especiais, vídeos, fotos e CDs, apenas procurando por Carlo Dee na Apple Store. 

DJ Leandro Rallo
Amante da House Music e suas variações, Leandro Rallo começou sua carreira de DJ tocando nos principais desfiles e lançamentos de coleções de marcas importantes. Não demorou muito para que as melhores casas noturnas e promoters das festas mais badaladas do país notassem seu feeling de pista e técnica apurada. Foi residente do Bailinho e da Terça em Movimento, festas que marcaram a vida social carioca.
Os primeiros casamentos, aniversários e quinze anos surgiram através dos amigos e amantes do seu som. O reconhecimento do mercado veio decorrente do sucesso nas pistas. Leandro Rallo possui um repertório muito abrangente e personalizado e está sempre à busca por novidades. Ele é residente do Club Privilege desde 2004, Speciali desde 2012 e das festas Adidas Spirit que rodam o Brasil.

DJ Maurício Lobato
Com mais de vinte anos de experiência como DJ, Maurício Lobato se destaca pelo refinado repertório, mixagens longas e bem elaboradas e uma técnica apurada, sendo presença garantida no line-up de grandes festas em Minas e pelo Brasil. Dentre elas destaca-se o disputadíssimo reveillon de Henrique Alves Pinto na ilha do empresário em Angra dos Reis. Inaugurou e foi DJ residente das principais casas noturnas de BH.
Caracterizado pelo vasto conhecimento musical e seleção de repertório impecável, suas influências vêm da Disco Music dos anos 70, do Funk Groove dos anos 80 bem como do Jazz e da Soul Music.  Mas seu sucesso no corporativo e também no social com casamentos, aniversários e festas de quinze anos deve-se ao talento em captar o perfil do evento e do cliente adaptando seu som perfeitamente. Maurício tem domínio sobre a pista como poucos.

DJ Pedro Sabie
Fã desde pequeno de lendas como Stevie Wonder, Diana Ross, Michael Jackson e Barry White, o paulista Pedro Sabie sempre foi muito ligado à musica de qualidade, comprando e colecionando discos já em sua infância. A carreira de DJ começou cedo. Aos 15 anos comprou seu primeiro equipamento e arriscou suas primeiras mixadas em festas de amigos e eventos. Iniciou sua carreira profissional tendo DJs como Carl Cox e Roger Sanchez como referência e logo se tornou queridinho da moda desenvolvendo desfiles para grandes marcas.
Já se apresentou nas melhores boates de São Paulo como a Disco, Mynt, Pink Elephant e atualmente é um dos residentes da noite de quinta no Numero, reduto dos paulistas descolados. Alguns marcos na sua carreira: Festa de 10 anos da Disco,  participação no Rio Music Conference 2011 e no programa Na Balada da Jovem Pan. O boca a boca então encaminhou o DJ Pedro Sabie para os eventos sociais e logo vários pedidos para se apresentar em casamentos e quinze anos começaram a surgir. Seu feeling de pista nato com um repertório abrangente e muito house music fino encantam os clientes. Está presente nas melhores festas de São Paulo e agora também em Belo Horizonte.

DJ Vavá
Sócio e DJ residente do NYX, casa eleita a melhor para paquerar e se divertir de BH em 2012 e 2013 – Revista Encontro, Vavá é o responsável pelo Baile da Saudade, festa conhecida pela qualidade musical com diversos estilos em uma mesma noite.
Figura conhecida na noite e no social, é um DJ experiente que não se prende a um só estilo, sempre construindo um set dinâmico e focado única e exclusivamente na pista. Muito requisitado para casamentos, quinze anos e eventos empresariais, tem passagens por casas noturnas e festas de diferentes perfis como a Level Pic, Club.e, Ciao CIao, W, Clube MTV, NaSala, Chalezinho, Secreto, Axé Brasil, Junina Chevals, dentre outras consagradas. No ramo empresarial Vavá é habitué em festas de fim de ano de empresas como Banco do Brasil, Vale, LG, Samsung e Itau. Seu lema é: “Meu som é o que a pista quer, seja o que for”.

Bossa 3
O grupo "Bossa 3" é garantia de elegância e bom gosto. Gustavo Rozental, Bruno de Oliveira e Pedro Ramalho são músicos com carreiras independentes que resolveram se unir executando as mais belas canções da bossa nova, do clube da esquina e internacionais.
O formato enxuto – baixo acústico, violão, bateria e três vozes – é perfeito para a compreensão dos ricos arranjos que o trio prepara. O grupo apresenta um trabalho elegante e moderno, proporcionando a completa satisfação dos clientes, assessorando-os na escolha da trilha de seus eventos.

Jazz'n Coffee A ideia de formar a banda Jazz'n Coffee surgiu durante as aulas de prática em conjunto de jaz da Pró-Music, escola de música Márcio Durães. Nestas aulas, os músicos da banda, também professores, ensinavam técnicas de improvisação, desenvolvendo com os alunos um repertório de standards clássicos do jazz. A identificação entre os músicos e o repertório resultou em uma combinação saborosa que, desde 2003, se apresenta nas principais casas de música do gênero, casamentos, eventos sociais e corporativos com uma receita que mistura clássicos do jazz e releituras com arranjos próprios e solos inspirados. A banda é comporta pelos músicos: Márcios Durães - vocal, Christiano Caldas - teclado, Yan Vasconcelos - baixo acústico e Bo Hilbert - bateria.

Labanca & Banda
Labanca iniciou sua carreira no jazz, descoberta em um concurso de novos talentos do gênero em 2010 e foi a vencedora na categoria ‘voto popular’ com votação recorde. A cantora e compositora traz músicas de sua autoria no seu repertório. Sua voz marcante e sua performance no palco – é atriz formada pelo Grupo Galpão – são seus pontos fortes. Há três anos apresenta-se no circuito SP-RJ-BH com casas lotadas e prepara-se para a gravação do seu primeiro CD, com influências do pop, indie e jazz. Entre os principais festivais onde se apresentou estão o BH Jazz 2010, Jazz à Mineira (RJ), Festival Internacional Tudo é Jazz 2012 (Ouro Preto/MG) e no   BH Dance Festival, que trouxe o DJ Fat Boy Slim à BH – eventos que reuniram milhares de pessoas. Também é destaque em eventos sociais, principalmente em casamentos, com um repertório bem atual.

Magic Boys
Alegria e dança! Essa é a melhor definição para a equipe Magic Boys. O Animador e coreógrafo China juntamente com os rapazes do Magic Boys fazem uma animação alucinante e muito interativa com os convidados e anfitriões das festas!
Movimentos dançantes de fácil assimilação e repertórios desenvolvidos caracteristicamente para cada evento em parceria com o DJ da festa tornam cada apresentação única. Atração nota mil para os amantes de uma boa pista de dança!

MC Yuri BH
Com apenas 15 anos o MC YURI BH é um fenômeno nacional. Seus vídeos alcançaram a marca de mais de 40 milhões de acessos no You Tube e suas músicas como "O Crime Não Presta" e "Sirene da Escola" constam entre as cinco mais pedidas em diversas rádios pelo país.
Tornou-se sensação nos eventos sociais porque possui um repertório bastante abrangente com um mix criterioso de músicas autorais e de outros artistas com diferentes vertentes musicais. Seu show é super animado e com muita interação. Talento e carisma são marcas registradas que transformaram o garoto pobre em um fenômeno do Funk Consciente. Seu recorde de público aconteceu recentemente em Viçosa com 45 mil presentes!

Ricardo e Daniel
Com 15 anos de atuação no meio artístico sertanejo, os irmãos Ricardo e Daniel possuem apuradíssima técnica, qualidade vocal e um show animadíssimo. O diferencial é que ambos cantam, tanto na primeira quanto na segunda voz. A banda que acompanha os irmãos é composta por músicos de excelência e no repertório constam músicas autorais, de artistas consagrados no cenário do sertanejo nacional e também o sertanejo universitário. Já atuaram nas melhores casas de show do país e hoje, além de se apresentarem em pólos do sertanejo como Goiânia, fazem parte do casting da Woods, uma das mais conceituadas casas de sertanejo do Brasil.

Virô Samba
Durante um bate papo de boteco regado a violão e pandeiro entre o vocalista Zé Mauro com amigos também músicos, surgiu a vibe de montar uma banda unindo o rock, samba e outros genêros. Daí surgiu o Virô Samba, que já no seu primeiro show, causou uma reação muito forte junto ao publico, dando força para uma sequência que se tornou sucesso por onde passa.
O repertorio inclui o melhor do rock internacional, rock nacional, sertanejo, axé, pagode, além de algumas pérolas do samba e bossa nova. O ritmo do início ao fim é o samba. O carisma de Zé Mauro, acompanhado por músicos de primeira qualidade, do rock e samba, apresentam um repertório pra ninguém ficar parado e cantar do inicio ao fim.

Serviço

Music ProduçõesCoquetel: Dia 29/07 – 19hRua Prof. Sylvio Barbosa, 124 – Belvedere(31) 3567.7445Belo Horizonte - MGcontato@musicproducoes.com.br

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Dilma consegue o inédito: a possibilidade de reeleição é que é vista como risco de instabilidade

10/07/2014
 às 22:42 Veja.com

Dilma Roussef (Foto reprodução/ Internet)

Por Reinaldo Azevedo

A presidente Dilma Rousseff (PT) está logrando um feito verdadeiramente inédito. Nunca antes na história deste país, a possibilidade de reeleição do governo de turno gerou turbulências no mercado. Acontecia justamente o contrário: era a perspectiva de mudança que gerava intranquilidade. Negociantes, no melhor sentido da palavra, aceitam correr riscos, sim. Mas gostam de regras — e de regras conhecidas. A suspeita de que qualquer coisa pode acontecer e de que tudo é possível tem preço — para baixo.

Em 1994 e 1998, quem despertava temores no mercado era o PT de Lula, que perdeu as duas disputas no primeiro turno. A reeleição das forças governistas representava estabilidade. Em 2002, a possibilidade de o petista vencer a disputa custou caro ao país. A especulação passou a comer solta, a inflação disparou, e o país teve de recorrer ao FMI — uma solução negociada com os companheiros, diga-se. Por quê?
Mesmo com a “Carta ao Povo Brasileiro”, em que o partido prometia seguir as regras de mercado, respeitar contratos e não dar calote em ninguém, havia uma grande e justificada desconfiança. Afinal, o PT passara 21 anos prometendo intervir na economia com mão forte — e não se descartava calote por lá nem da dívida interna nem da externa. Antonio Palocci se encarregou de evidenciar, no primeiro ano de sua gestão, que aquela conversão à realidade era para valer. A tensão passou.
Nas eleições de 2006 e 2010, esse era um não assunto. Vencesse Dilma, Alckmin ou Serra, ninguém antevia grandes problemas pela frente. Aliás, se vocês recuperarem o noticiário da disputa em 2010, encontrarão alguns cretinos, fingindo-se de fundamentalistas de mercado, mas atuando como esbirros do PT, a falar, creiam, de um tal “risco Serra”.
Ou por outra: nas disputas de 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, o governismo nunca foi encarado como risco pelo mercado. Ela era sempre a solução — porque, reitero, os agentes econômicos preferem a certeza de turbulência às incertezas da escuridão.
Nesta quinta, acreditem, o mercado reagiu bem à derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha por 7 a 1 porque considerou que isso eleva a possibilidade de Dilma perder a eleição. A Bolsa no Brasil se descolou do mercado internacional, que teve um mau dia: no fim da sessão, o Ibovespa fechou em alta de 1,79%, aos 54.592,75 pontos, maior patamar desde 20 de junho (54.638,19 pontos).
E olhem que o Ibovespa resistiu até a indicadores ruins. Segundo o IBGE, a produção industrial recuou em sete dos 14 locais pesquisados de abril para maio. Os destaques foram as retrações verificadas no Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%).
Nunca antes na história “destepaiz”, a possibilidade de reeleição do governo foi encarada como um risco.
Por Reinaldo Azevedo

Copa tem 'vencedores e perdedores' também na economia

Ruth Costas
Da BBC Brasil en São Paulo
Atualizado em 11 de julho, 2014-05:02 (Brasília) 08:02 GMT

Governo prometeu que evento teria grande impacto em termos de renda e emprego

Quando a última bola rolar em campo, neste domingo, a Copa do Mundo terá deixado vencedores e perdedores também na economia.


pesar das promessas do governo de que o evento geraria milhares de empregos e ajuAdaria a impulsionar a economia, ainda não está claro qual será seu impacto geral nesta área.
Consultorias sondadas pela BBC Brasil, como a Tendência e a Capital Economics preveem um efeito nulo ou insignificante sobre o PIB.

Mas se o saldo total do torneio ainda é incerto, está cada vez mais evidente que alguns setores devem comemorar a "taça"das vendas, enquanto outros amargarão resultados mais fracos.

Entre os mais beneficiados, segundo o economista Juan Jensen, da Tendências, estão negócios ligados a segmentos de lazer e turismo, como bares e os hotéis das cidades.
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Desemprego, estatísticas e manipulações



06/2014
Por Ricardo Amorim

Facebook, Twitter e outras redes sociais trouxeram coisas boas e ruins. Uma das mais convenientes é saber os assuntos que mais interessam. Recentemente, poucos temas geraram tanta inquietação e nenhum, tanta incompreensão, quanto nossos números de emprego. Quase todos sabem que a taxa de desemprego despencou e está entre as mais baixas do mundo e da História, mas você sabia que de cada 100 brasileiros em idade de trabalho, só 53 trabalham?

Isto mesmo. Pelos dados oficiais do IBGE, de cada 100 brasileiros em idade de trabalho, 53 trabalham, 3 procuram emprego e não encontram e 44 não trabalham, nem procuram emprego. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), 5% estão desempregados nas 12 maiores regiões metropolitanas do país.

Só é considerado desempregado quem procura emprego e não encontra (3%) sobre o total dos que procuraram emprego (56%). Quem não procura (44%), tecnicamente não está desempregado. Esta não é uma manipulação estatística. O mesmo conceito vale no mundo todo. Porém, se a estatística não é manipulada, sua interpretação é. Baseado na baixa taxa de desemprego, o governo sugere que quase todos os brasileiros têm emprego. Na realidade, quase metade (47%) não tem e muitos estão subempregados – sem carteira assinada ou trabalhando menos do que gostariam. Basta uma hora semanal de trabalho assalariado para ser considerado empregado.

Excluindo-se empregados e desempregados, sobram os que só estudam, os aposentados, os pensionistas e os que não querem trabalhar, totalizando 44% da População em Idade Ativa (PIA). Na PME, a PIA considera todos acima de 10 anos. Quem tem menos de 18 anos não deveria trabalhar, mas paradoxalmente, incluí-los na PIA reduz a taxa de desemprego. Os poucos que trabalham aumentam o total de empregados, mas a quase totalidade dos que não trabalham não procura emprego. Por isso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, também do IBGE, que mede o desemprego em 3,5 mil municípios entre os maiores de 15 anos, aponta uma taxa de 7%, contra 5% da PME. Considerando apenas quem tem de 18 a 65 anos, a taxa de desemprego seria ainda mais alta.

A porcentagem dos que trabalham em relação à PIA no Brasil (53%) é hoje menor do que na maioria dos países da Europa, onde as taxas de desemprego chegam a 5 vezes mais do que aqui.

Pior, o número de empregos tem caído. Nas maiores regiões metropolitanas, há hoje 142 mil empregos menos que há um ano. Por que o desemprego continua caindo, então? Porque mais gente desistiu de procurar emprego do que caiu o número de empregos.

Infelizmente, quem determina a geração de riqueza em um país é o total de pessoas trabalhando, não a taxa de desemprego. Com menos empregos, o crescimento tem sido pífio, mas com menos gente procurando emprego, o desemprego caiu.

Milhões de pessoas deixaram de buscar empregos nos últimos 10 anos por quatro razões. Temos, hoje, dois milhões de estudantes universitários a mais, o que é ótimo. Uma parte deles não trabalha nem busca emprego.

As outras três razões são negativas. A população brasileira está envelhecendo, reduzindo a parcela dos que trabalham e aumentando a dos aposentados. Há ainda os efeitos das políticas do governo. O Bolsa-Família melhora as condições de sobrevivência de milhões de famílias, mas em locais onde os salários são pouco superiores ao benefício, desestimula a busca por emprego. Desde 2004, o número de beneficiários subiu de 6,6 milhões para 14,1 milhões.

Por fim, há a expansão do prazo e valor do seguro-desemprego. Nos últimos 10 anos, o desemprego caiu de 13% para 5%, mas os gastos com abono e seguro desemprego subiram de R$13 bilhões para mais de R$45 bilhões. Quem recebe seguro desemprego e não busca emprego não é considerado desempregado na estatística. Com a ampliação do benefício, mais gente entrou neste grupo.

De um ano para cá, o mercado de trabalho piorou. Há menos empregos e quem procura demora mais para encontrar. Entre os novos empregados, a participação dos que encontraram emprego em menos de 6 meses caiu 8%; já a dos que levaram de 6 meses a um ano subiu 19% e a dos que levaram mais de um ano subiu 36%. Dificuldade em achar emprego leva alguns a deixarem de procurar, reduzindo a taxa desemprego. É o que tem acontecido.

Resumindo, criar condições para que o país volte a criar empregos e estimular os brasileiros a quereremtrabalhar serão dois dos maiores desafios dos próximos anos. (original: