06 de outubro de 2009 (Bibliomed). Comportamentos positivos e negativos em relação às outras pessoas não foram ainda estudados juntos em relação à doença arterial coronariana e à mortalidade em mulheres após a menopausa.
Em um novo estudo publicado em agosto de 2009 na revista Circulation, pesquisadores norte-americanos avaliaram 97.253 mulheres (89.259 brancas e 7994 negras) que inicialmente não tinham câncer ou doença cardiovascular, ao longo de aproximadamente 8 anos para o surgimento de doença cardiovascular e mortalidade.
As otimistas tiveram menores índices (percentil mais alto vs quarto percentil [pessimistas]: 43 vs 60) de doença cardiovascular e de mortalidade ajustados pela idade (por 10.000). As mulheres mais hostis tiveram maiores índices de doença cardiovascular (56 vs 44) e de mortalidade (63 vs 46). As otimistas tiveram um menor risco de doença cardiovascular (0,91), mortalidade relacionada com doença cardiovascular (0,70), mortalidade relacionada ao câncer (negras apenas: 0,56) e mortalidade total (1,16). As mais hostis tiveram maior risco de morrer por câncer (1,23) e maior mortalidade total (1,16; maior em negras). Os efeitos do otimismo e da hostilidade foram independentes.
A conclusão do estudo foi de que o otimismo e a hostilidade estão associados de forma independente com importante morbidade em mulheres brancas e negras. Pesquisas futuras devem avaliar se mudanças de atitude podem levar a uma mudança neste risco.
A pesquisa foi desenvolvida no Brigham and Women’s Hospital and Harvard Medical School, na University of Iowa e na University of Massachusetts.
Fonte: Circulation. Volume 120, Number 8, Aug 2009.Pages 656-662
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