quarta-feira, 8 de abril de 2009

Combatemos dirigente público que age como privado, diz Dilma

Na opinião da ministra, segundo fontes, banco público perde razão de existir se parte para lucro real de 30%

Leonencio Nossa e Tânia Monteiro, da Agência Estado

BRASÍLIA - A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira, 8, que o governo está combatendo dirigentes de bancos públicos que se comportam como presidentes de bancos privados. A declaração da ministra foi durante encontro com sindicalistas e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao responder sobre a questão dos juros.

Na opinião dela, segundo relato de dois participantes, os bancos públicos perdem razão de existir se partem para lucros reais de 20% a 30%. "A lógica do banco público não deve ser a do banco privado", afirmou a ministra, de acordo com relato dos sindicalistas. Dilma coordenou parte da reunião, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atendia, por telefone, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.

O governo anunciou nesta quarta a saída do presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a saída ocorreu a pedido do próprio executivo. Fontes, porém, afirmam que uma das razões seria a taxa de juros e spread bancário cobrados pela instituição. Fonte: Estadão Online

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