Publicidade
FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA
ARMANDO PEREIRA FILHO
EDITOR DE ECONOMIA DO UOL
DE BRASÍLIA
ARMANDO PEREIRA FILHO
EDITOR DE ECONOMIA DO UOL
O empresário Jorge Gerdau acha que o Brasil precisa "trabalhar com meia dúzia
de ministérios ou coisa desse tipo" e não com as 39 pastas existentes na
administração da presidente Dilma Rousseff.
Esse inchaço se dá por contingências políticas, mas "tudo tem o seu limite",
diz o presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República.
Em entrevista ao Poder e Política,
projeto da Folha e do UOL, na última terça-feira, ele completou: "Quando
a burrice, ou a loucura, ou a irresponsabilidade vai muito longe, de repente,
sai um saneamento. Nós provavelmente estamos no limite desse período".
Apesar da frase quase beligerante, Gerdau disse conversar sobre esse assunto
com a presidente da República, a quem elogia. "Eu já dei um toque na presidenta"
e ela está "totalmente ciente" do que se passa, declara.
"Dentro da estrutura brasileira, o conceito de política atrapalha bastante a
gestão. Mas... [pausa] a gente tem que encontrar os caminhos dentro das
realidades que cada país tem", afirmou o empresário em uma de suas raras
entrevistas.
Embora enxergue avanços na gestão do país, suas previsões são de longo prazo.
"Para deixar o país com planejamento competitivo em todas as frentes" um prazo
de "dez anos é pouco".
Um exemplo de como Gerdau avalia hoje a administração pública federal: "No
Brasil, só tem quatro ou cinco instituições em que a estrutura de meritocracia e
profissionalismo funcionam: Banco do Brasil, Banco Central, Itamaraty e
Exército. Tem ainda o BNDES também".
Clique aqui e assista aosvídeose leia a entrevista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário