quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mostra de Quartos

Depois de 5 anos atuando no mercado de móveis e decoração, destinados à quartos de bebê, criança, adolescente e adulto, a loja VILLA MARIA das empresárias Maria Tereza Duca e Maria Cristina Bahia, inaugura com coquetel, no próximo dia 07 de julho, quinta-feira, sua primeira “MOSTRA QUARTOS 2011”.
Com experiência adquirida na participação de várias mostras de decoração na capital mineira, as proprietárias da loja Villa Maria, convidaram um seleto grupo de profissionais para criar os 9 ambientes destinados à sua própria mostra. Dentre eles: Ana Rita Isoni, Cristiane Valicente, Eliane Birchal e Mafra Franco, Iara Santos, Jaqueline Frauches, Jacqueline Melo, Renata Basques, Rosângela C. Brandão e Fabíola Constantino.

Maria Tereza e Maria Cristina, acreditam no mercado mineiro e prometem não parar por aí. Outras novidades estão programadas ainda para este ano.

sábado, 25 de junho de 2011

Brega & Muito Chique!

A alegria de viver e elegância da Procuradora de Justiça do Estado de MG, Valéria Felipe  Gontijo e de seu marido, o conhecido e notável advogado, Fernando Gontijo, contagia a todos. No sábado, 18 de junho, comemoraram aniversário, com a presença de amigos que os admiram e amam. Desde a entrada da vivenda do casal, até a boate, o bom gosto predominava. Uma banda com dois crooners animava a pista fervilhante, onde uma tenda colorida embelezava o teto. A visão panorâmica da  área de lazer foi a preferida pelos convidados. O tema da festa foi o brega, que se misturava ao vintage escolhido por muitos, dando um ar retrô bem original.
Fernando Gontijo,  Madalena Bahia, Dulcinéa Mattar e Valéria Gontijo
Dulcinéa Mattar e Miguel Rachid
Madalena Bahia, Juliana Gontijo, Dulcinéa Mattar e
Alexia Maciel Vilela
Valéria Felipe Gontijo e Madalena Bahia

quarta-feira, 22 de junho de 2011

AS MULHERES OBEDIENTES DA MALÁSIA

Por Aristóteles Atheniense
 
A escritora belga Marguerite Crayencour, que ficou conhecida pelo pseudônimo de Marguerite Yourcenar, tendo sido a primeira mulher a ingressar na Academia Francesa de Letras em 1980, sustentou que a liberdade das mulheres de hoje é maior ou pelo menos mais visível do que a dos tempos antigos.
       Foi educada de maneira excepcional: lia Jean Racine com oito anos de idade, quando seu pai ensinou-lhe o latim e grego aos doze.
          No seu modo de ver, a condição das mulheres é determinada por estranhos costumes: elas são, ao mesmo tempo, dominadas e protegidas, fracas e poderosas, excessivamente desprezadas e excessivamente respeitadas.
           O teatrólogo Joracy Camargo sustentava, ironicamente, que, em geral, o homem finge que conquista e a mulher finge que se deixa conquistar.
         Esses conceitos não chegaram à Malásia, onde foi lançado, na última semana, o “Clube de Esposas Obedientes”, num país onde muitas mulçumanas ocupam cargos de relevo no governo e nas empresas.                  A finalidade da instituição, em princípio, seria combater a prostituição e o divórcio e, secundariamente, ensinar as mulheres a serem submissas aos seus maridos, tornando-os mais felizes no relacionamento conjugal.
         O fato que mais concorreu para a criação do inusitado clube foi o alto índice de divórcios, que dobrou de 2002 a 2009, tornando-se o mais elevado entre as nações mulçumanas.
         Em entrevista concedida à Associated Press, em Rawang, a jovem esposa Ummu Atirah, de 22 anos, definiu que o segredo de um casamento feliz consiste em obedecer ao seu marido e assegurar a satisfação sexual dele. Segundo a jovem esposa, “o Islã nos impõe ser obedientes a nossos maridos. O que meu marido disser, devo fazer. Se eu não o fizer feliz será um pecado”.
         O novo clube foi fundado por um grupo islâmico, sofrendo retaliações de políticos progressistas que o consideram um retrocesso aos tempos medievais.
      A ministra da Política Familiar da Malásia, Shahrizat Abdul Jalil, criticou a nova agremiação por entender que “lamentavelmente, ainda hoje, há muitas mulçumanas que desconhecem os seus direitos ou são demasiado inibidas culturalmente, para exercê-los plenamente”.
        Essa colocação foi repelida, em termos incisivos, por Rohayah Mohamad, uma das fundadoras da nova entidade, ao afirmar: “O sexo é tabu na sociedade asiática. Nós o temos ignorado em nossos casamentos, mas tudo depende do sexo. Uma boa esposa é uma boa trabalhadora sexual. O que há de errado em ser uma prostituta para seu marido?”
    Como se vê, a Malásia, embora sendo um país em franco desenvolvimento no Sudeste Asiático, contrapõe-se ao entendimento de que é através da desobediência e da rebelião que se faz o progresso e dos insubmissos tem emanado todo o progresso social, pois a insatisfação é o primeiro passo para o desenvolvimento de um homem ou de uma nação.
        Na concepção de Franklin Roosevelt, que instituiu o “New Deal”, “há várias maneiras de ir à frente e uma só de ficar parado”.
       A solução encontrada pelas mulheres islamitas, na busca da felicidade marital, ainda que excêntrica, haverá de despertar a curiosidade nas várias partes do mundo pela sua originalidade. Mas importará, também, em um subdesenvolvimento social, numa fase em que as mulheres assumem posição de destaque nos mais diversos setores, concorrendo, decisivamente, para a evolução da humanidade.

Aristoteles Atheniense,
Advogado e Conselheiro Nato da OAB
Twitter: @aatheniense

terça-feira, 21 de junho de 2011

Dica do presidente

Encaminho-lhe, abaixo, transcrição de artigo do nosso Diretor Olival Gonzaga Resende, publicado pelo Diário do Comércio, no qual ele relata as agruras das micro e pequenas empresas que são excluídas do Simples Nacional. Informo, ainda, que encaminhei o texto aos Deputados Federais, juntamente com carta assinada por mim, solicitando providências a respeito. Gostaria também de conhecer as eventuais sugestões que tenha a fazer sobre iniciativas nesse sentido.  
Um abraço do Roberto Fagundes
O paraíso das microempresas
Olival Gonzaga Resende (*)
Os sócios Adão e Eva viviam no paraíso empresarial. Eram optantes pelo Simples Nacional. Não tinham que se preocupar com a excessiva carga tributária e nem com os excessos burocráticos. "Serpente", no entanto, baseada em um conta corrente tributário inconsistente, resolveu acusar os dois jovens empreendedores de estarem com tributos em atraso e recomendou ao todo poderoso sistema de controle do Simples que os expulsassem daquele ambiente favorecido.
Adão e Eva se viram de repente abandonados à própria sorte e condenados a sofrer as dores da exclusão que lhes foi imposta injustamente, visto que milhões de outros empreendedores com pendência tributária sequer foram incomodados com a aplicação do famigerado artigo 17-V da Lei complementar 123/06 que assim diz: "Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte que: V- que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa."
Doravante teriam que sofrer com o aumento do recolhimento do INSS que de 8% sobre a folha de salários passaria a ser de 36%. O ICMS seria por débito e crédito com a alíquota de 12% ou 18% sobre o lucro na venda de mercadorias. O IPI saltou de 0,5% para 5% a 10% em média. O PIS, Cofins, Contribuição Social e Imposto de Renda, viram saltar para patamares muito superiores ao que pagavam no DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional. Adão e Eva também não teriam mais descanso, pois ficariam obrigados a cumprir as exigências burocráticas reservada às grandes empresas. A eles caberiam optar pela nova forma de tributação, se pelo sistema do lucro presumido ou lucro real.
Teriam que passar a apurar o ICMS e transmitir o Dapi - Declaração de Apuração e Informação do ICMS, calcular dos demais tributos, adentrar na seara tributária para descobrir o que gera crédito e o que não gera, entender de redução na base de cálculo, tributação diferida, suspensa ou isenta. Teriam que se preparar também para utilizar a escrituração eletrônica do ICMS e do PIS/Cofins sob pena de sofrer as dores de pagar 5 mil reais de multa por mês de atraso.
Se resolvessem recorrer contra a exclusão do Simples Nacional, em melhor situação não ficariam. No limbo que se formaria após o protocolo do recurso, Adão e Eva não saberiam se deveriam continuar vivendo no paraíso empresarial ou se teriam que migrar para as agruras reservadas aos excluídos. Não saberiam como apurar os impostos, se pelo jeito antigo ou pelo novo, se cumpririam ou não as obrigações de entrega do DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, Dacon - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais, Dapi- Declaração de Apuração e Informação do ICMS.
Neste limbo tributário não adiantaria buscar pelo "help". O poderoso sistema de controle tributário não tem previsão de como deve agir os excluídos durante o período transitório, enquanto aguardam a decisão do recurso apresentado. Os dois sócios quando finalmente recebessem a sentença, sendo ela pela expulsão do Simples Nacional, e se tivessem deixado de cumprir as novas obrigações estariam condenados à morte e não apenas a sofrer com os novos encargos, pois não teriam como pagar as multas por não terem apresentado os demonstrativos exigidos para as empresas fora do regime simplificado.
Se ao contrário a sentença fosse pela manutenção no Simples Nacional, e se Adão e Eva tivessem optado por cumprir todas novas obrigações no período transitório em que ficaram aguardando a sentença, se veriam na obrigação de anular os demonstrativos fiscais apresentados. Teriam que solicitar restituição dos tributos pagos na condição de excluídos do Simples e recolher o DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional, visto que não existe forma de compensação destes tributos entre si.
Diante de tanta insegurança jurídica onde não se preserva o princípio básico da preservação da empresa, Adão e Eva sem saber o caminho a tomar, poderiam acabar por fechar as portas deixando de gerar emprego e renda neste fabuloso país que o Todo Poderoso nos outorgou para ser um verdadeiro paraíso e não apenas um cipoal tributário.
* Contabilista e Diretor da ACMinas - Associação Comercial e Empresarial de Minas

domingo, 19 de junho de 2011

Alex Reiter, Diretor de Novos Negócios do Parque Beto Carrero

No auge da energia e workaholic assumido, Reiter, que foi Diretor Comercial e depois Diretor de novos Negócios e Parcerias do equipamento que é porta de entrada do turismo em Santa Catarina, o Parque Beto Carrero, hoje vê seu trabalho reconhecido ao abrir sua própria empresa de consultoria de Marketing e Comercial. Como maior cliente, esse mesmo Parque, para quem traz patrocínios e novos negócios. Ainda encontra tempo para ampliar seu leque de atuação: ocupa as cadeiras de conselheiro do Conselho de Estadual Turismo - Contur, membro da Câmara Empresarial de Turismo - FECOMÉRCIO e Conselheiro do Convention & Visitors Bureau de Balneário Camboriú - SC.
 César Souza Jr. e Reiter
 Reiter com os membros do Conselho Estadual de Turismo de SC

Amaury jr - Entrevista com Alex Reiter, Diretor de Novos Negócios do Beto Carrero World
Clique no link acima para assistir ao vídeo

quarta-feira, 15 de junho de 2011

No Altavila o Arraial Solidário foi sucesso total!

Cerca de mil pessoas prestigiaram a festa junina promovida pela Jornada Solidária Estado de Minas, o Arraial Solidário, presidida por Nazareth Teixeira da Costa, no último dia 11. Isabela Teixeira da Costa, coordenadora do evento e suas patronesses, brilharam. Mesas especialmente decoradas concorriam a um prêmio especial, além de terem contribuído para a beleza do local.

Com minha pequena e poderosa Fujifilm, presente de Flávio e Márcia Geo, fotografei e fui fotografada por amigos. Vestida de noiva, diverti-me muito e apreciei a oportunidade de reencontrar amigos queridos e, mais ainda, percebi que o astral excelente contaminou os presentes. Comentário geral: ótima festa junina com fartura, deliciosos quitudes, quentão, cachacinha e muitos "drinks". A vedete foi o mexidão. A mesa de doces mineiros, parecia um enxame de abelhas, sempre cercada! A decoração foi da Roda D´ Água, de Olguinha Ullman e o bufê coordenado  pelo consagrado Célia Soutto Mayor.

A pescaria permitiu que muita gente saísse com ótimos e variados brindes, desde simples, mas úteis objetos, como uma touca de banho, por exemplo, passando por utencílios de copa/ cozinha até objetos luxuosos de grifes famosas: Arte Sacra, Bella Pelle, Calmoni Shirt, Chocolate Colorido, Cila, Clô, Equipage, Flor de Cajá, Iorane Rabello,  Iris Cleência, Atmo,  Life, Luiza Barcelos, M&Guia, Manoel Bernardes,  Marcus Martinelli,  Pedro Muraru,  Roberto Vascon, Rosália Nazareth, Talento, Vila Vittini, Zeze Duarte, entre outros.
 Isabela Teixeira da Costa
Álvaro Teixeira da Costa, diretor-presidente do Estado de Minas e o advogado e consultor Jairo Isaac
Liliane Tanure, Shirlene Mesquita e Luciana Sabino
Danuza Mohalen e Milton Guerra
Isabela e João Francisco Gomes da Silva
Ilda e Andréa Guerra Lages
Patrícia Lamounier e Edson Zenóbio
Martinha Ramos, Denise Guerra, Paulo Heslander Couto e Andrea Guerra Lages
Lisa e Pompílio Rezende
Leonice Moura Ricardo, Afrânio e Vera Comini
Maria Vitória Capelão que decorou a mesa com detalhes portugueses, Aldija e José de Carvalho Jorge
Renato e Simone Arcuri e Ronaldo Bicalho
Rosangela Coscarelli Antonini e Fernando Vilaça Gomes
Martinha Ramos e Roberto Vascon, famosíssimo por sua história e bolsas.
Um talento mineiro que sobressae no exterior
Rita Gontijo, a artista plástica e designer de jóias Angela Geo e Renato Roussef
 Suzely e Cris Pinheiro
 Patrícia Lamonier, Francklin Bethônico e Isabel Santos
Mesa Francesca Romana Diana por Simone Arcuri
 Fernando Carvalho de Vasconcelos e Babi
 Suzely e Albertina Moura
 Vista parcial do salão
 Uma mesa decorada para o dia seguinte: dos Namorados!
Girassóis foi a flor mas usada nas decorações das mesas!

 Mesa de doces, uma tentação!
 Outra mesa bonita, infelizmente não consegui fotografar todas!
 Mesa da Martinha Ramos
 Renato de Paula, Dani Araújo, Simone e Renato Arcuri

terça-feira, 14 de junho de 2011

Encontro Nacional de Colunistas Sociais movimenta Palmas e mostra potencialidades da capital

De 9 a 11 de junho de 2011, Palmas (TO), transformou-se no centro nacional do colunismo social brasileiro. O encontro, que reuniu cerca de 60 colunistas sociais de todas as regiões do Brasil, foi marcado pela empolgação dos profissionais com as belezas de Palmas e deve render uma grande divulgação para o Tocantins. “Tivemos uma grande preocupação em levar os colunistas para conhecer algumas de nossas maiores atrações, como o lago de Lajeado. Temos certeza de que a divulgação que será feita renderá excelentes oportunidades para Palmas e o Tocantins”, explica a organizadora do evento no Estado, a colunista social e empresária Fátima Fernandes.
O encontro, promovido pela Federação Brasileira de Colunistas Sociais – Febracos, também sediou a posse da nova diretoria nacional da entidade. A posse, realizada na noite de sexta-feira, 10, no Ahãdu Eventos, foi em clima de muita emoção. Moacir Benvenutti tomou posse como novo presidente e contou com a presença do secretário estadual da Comunicação, Arrhenius Naves, e do presidente da Adtur - Agência de Desenvolvimento do Turismo, Lúcio Flavo Adorno.
Muito emocionado, Benvenutti disse que um novo tempo se inicia à frente da instituição. De acordo com o novo presidente, a sua gestão será marcada pelo trabalho, profissionalismo e união da categoria. O segundo vice-presidente da instituição, o colunista goiano Arthur Rezende, se colocou a disposição de todos e reafirmou o compromisso de trabalho e profissionalismo destacado pelo presidente empossado.
Durante a cerimônia de posse, o secretário de comunicação do Tocantins, Arrhenius Naves destacou a importância dos colunistas sociais e da imprensa no papel de divulgação e formação de imagem do Estado. Como exemplo, o secretário citou a exibição do Globo Repórter, especial jornalístico exibido na Rede Globo, sobre o Jalapão, que aconteceu no mesmo dia da posse da diretoria da Febracos. “Ao final do programa, estávamos no trending topic do twitter, como assunto mais comentado”, destacou o secretário, mostrando a importância do trabalho de divulgação para o fomento do turismo e do crescimento da economia do Tocantins. Ainda de acordo com Arrhenius, o governo do Tocantins estava muito satisfeito com a presença de tantos profissionais de imprensa no evento.
O evento de posse foi finalizado com um desfile onde foram mostradas peças criadas com capim dourado, uma das riquezas naturais do Tocantins.

Palmas
“Palmas é uma cidade única e cheia de encantos e está mais sorridente com a presença de todos os colunistas sociais que aqui se encontram”, disse o prefeito Raul Filho durante o almoço oferecido aos profissionais no sábado, 11, para apresentação das potencialidades da Capital. Segundo o prefeito, a realização de um encontro dessa envergadura em Palmas comprova que a cidade está preparada para se tornar um pólo de eventos de grande porte, especialmente no turismo de negócios.
Noite Junina
O encerramento do Encontro Nacional aconteceu na noite deste sábado, 11, com uma Noite Junina, realizada na Praia do Prata, promovida pela Adtur. “Este evento serviu para mostrar a riqueza da cultura regional”, explicou o presidente da instituição, Lúcio Flávio Adorno.
“Foi um evento maravilhoso, onde pudemos conhecer muitos detalhes da cultura e das atrações turísticas do Tocantins”, disse o presidente da Febracos, Moacir Benvenutti.
Participaram do evento de encerramento, além do presidente da Adtur, o secretário de Comunicação, Arrhenius Naves, o secretário de Indústria e Comércio, e Turismo, Ernani Siqueira, e a subsecretária do Planejamento e Modernização da Gestão Pública, Vanda Paiva, que representou o secretário da pasta, Eduardo Siqueira Campos.

Jornalista Moacir Benvenutti de Florianópolis/SC (presidente nacional da FEBRACOS), João Oliveira (vice-governador do Tocantins), Adelina Alcântara Machado de São Paulo/SP (presidente da OBME) e Arthur Rezende Filho de Goiânia/GO (vice-presidente da FEBRACOS) Foto: Kibinho
A anfitriã dos colunistas em Palmas, jornalista Fatima Fernandes e Carlos Fructuoso.Foto: Ademir dos Anjos
 
Apresentadores, Idenor Soares de Dourados/MG e Ademar Robert de Balneário Camboriú/SC
(presidente da ACCS). Foto: Kibinho
Diretoras da Febracos, Rosiley de Souza de Florianópolis/SC, Jaciara Barros de Palmas/TO, Dalzira Gomes Souza de Alfenas/MG, Maria Amélia Graniero de Peruíbe,/SP e Marina Grandi, de Farroupilha/RS. Foto: Kibinho

Colunistas sociais de vários Estados brasileiros empossados na diretoria da Febracos. Foto: Kibinho

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PROJETO TABLET ESTÁ RUINDO

Por Aleluia, Hildeberto


Uma das fronteiras que a internet precisa ultrapassar, apesar dos seus múltiplos avanços, é o problema relativo à filtragem das informações. Esse, hoje, é um dos seus principais obstáculos e, em alguns aspectos, crucial. Ao realizar a pesquisa de um determinado assunto em qualquer site de buscas, as opções apresentadas são infinitas. Muitas irrelevantes, desnecessárias mesmo. O trabalho da filtragem, a perda de tempo, a dificuldade com a banda larga, em alguns lugares do país e a infinidade de possibilidades, chegam a ser um desestímulo para quem procura. Aqui e ali surgem inovações, como sites aglutinadores ou blogs com determinados assuntos específicos. Mas a difusão ainda é incipiente, confusa e não massificada. Encontrar esses caminhos não tem sido fácil. É tão difícil uma solução quanto tem sido para a velha mídia encontrar o rumo exato para continuar existindo dentro de suas estruturas empresariais no modelo original.
O jornal americano The New York Times já tem até data para deixar de publicar o exemplar impresso. Agora mesmo foi derramado um imenso balde de água fria no projeto dos tablets como solução para a mídia impressa. O primeiro a perseguir esse caminho foi o bilionário Rupert Murdoch, o australiano dono do maior conglomerado de mídia do mundo. Ele investiu pesado na busca de um modelo de jornal e revista para o tablet diante da aterradora possibilidade de morte das publicações impressas. Chamamos de tablet a nova engenhoca eletrônica que alguns chamam de e-Book, ou kindler, ou o iPad da Apple.
 Em síntese, é uma tabuleta eletrônica destinada a substituir o computador. Mais leve que um laptop e sensível ao toque é considerado pela indústria da mídia como a alternativa ideal. No Brasil, a indústria eletrônica estima que sejam vendidas 400 mil unidades neste ano de 2011. Murdoch achou o novo caminho, fez o lançamento e foi imediatamente copiado no mundo inteiro, inclusive aqui entre nós. Confortável para a leitura de jornais e revistas, bonita e de excelente qualidade visual, a fórmula encontrada parecia ser a solução definitiva para a substituição dos velhos impressos. Mas esqueceram de combinar com os leitores. Aqui no Brasil vários jornais e revistas aderiram ao projeto com sucesso, não às assinaturas. Qualquer assinante de determinado jornal tem acesso automático ao modelo do tablet. O que parecia ser a redenção da mídia impressa já emite sinais de naufrágio. O lançamento foi realizado nos Estados Unidos com o jornal The Daily. Imediatamente os leitores aderiram e as assinaturas prosperaram.
A alegria durou seis meses. Nos últimos dois, o número de assinantes vem caindo assustadoramente. Os prejuízos batem na casa dos 10 milhões de dólares. O leitor americano voltou ao ponto de partida: buscar na internet a notícia de graça. Teremos que esperar por um tempo indeterminado para termos uma prova definitiva do avanço de uma ou outra iniciativa. Em terras brasileiras, também, a internet continua absoluta na preferência dos leitores e a cada dia vai solapando os alicerces da velha mídia com a diminuição das tiragens impressas e a queda da audiência no sistema televisivo. A publicidade destinada à internet andava estagnada. Seu volume de faturamento nos grupos de mídia aqui no Brasil não conseguia ultrapassar os vinte por cento da receita global das empresas e, desde o ano passado, passou a seguir a tendência mundial, ultrapassando a casa dos trinta por cento, ou seja, de cada um real de faturamento com publicidade, dos grupos de comunicação, mais de trinta por cento estão indo para a internet. Sobe numa escala impressionante o número de acessos gratuitos aos portais de notícias.
O site de notícias www.claudiohumberto.com.br tem mais acesso que as tiragens dos 37 jornais onde sua coluna é publicada diariamente no Brasil inteiro. Diante desses fatos, o principal grupo de mídia do Brasil, as Organizações Globo, anunciou, no mês de abril passado, investimentos na criação de sete portais de notícias, nos sete principais Estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal. Chama a atenção um detalhe especial que no futuro mudará a cara empresarial da mídia no país. Esses portais serão regionais e até onde se sabe não contam com a participação acionária dos atuais concessionários que retransmitem a Rede Globo de Televisão nos seus respectivos estados. Isso pode significar que cada um vai lutar pelo seu pedaço sozinho.
Outra evidente conclusão a se tirar dessa iniciativa é a inequívoca preferência do internauta por mais notícias regionais, mais informações do lugar onde ele vive. Ainda não temos os números globais, mas a proliferação de blogs e sites regionais e locais, no Brasil, é ascendente e impressionante. Uma busca qualquer com apenas os nomes de cidades retrata de forma assustadora essa descoberta. Como exemplo a cidade de Barra do Rocha, sul da Bahia. Com população urbana de cinco mil pessoas possui dois blogs de notícias. Considerando a iniciativa pioneira e as dificuldades inerentes a quem vive em cidade pequena, provinciana, do interior, onde jornais e revistas não circulam e o índice de leitura é baixíssimo, o blog www.orgulhobarrochense.blogspot.com é digno de nota.
Sozinho, o pioneiro Lauro Elísio Medrado, que nem jornalista é, realiza um trabalho inteligente e informativo, reportando e retratando a realidade da sua comunidade, mesclando com informações regionais e nacionais e até internacionais. Com o suporte do You Tube, de outros blogs, das agências de notícias e de fotos feitas a partir de um celular, ele mantém a comunidade atualizada e participativa. Chega ao impressionante número de mil e quinhentos acessos dia. Seu blog tem muito mais acessos que a audiência das rádios comunitárias da região. É um sucesso. Essa é uma das caras novas da mídia do futuro. Como não há um modelo de negócio, por enquanto o projeto não gera faturamento, nem lucro. Mas é questão de tempo.

Chegarão lá.

Aleluia, Hildeberto é jornalista. (http://aleluiaecia.blogspot.com)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Publicado no Jornal Estado de Minas em 01.06.2011





OPINIÃO
Razão e emoção
 
Roberto Luciano Fagundes - Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas
 
Depois que a Prefeitura de Belo Horizonte se manifestou favoravelmente ao projeto de revitalização do Mercado Distrital do Cruzeiro, elaborado por uma construtora e apoiado pelos comerciantes do mercado e por uma associação de moradores, a polêmica sobre a sua destinação, que já vinha de dois ou três anos, acentuou-se. Não vejo, porém, razões objetivas que a justifiquem, pois é visível, na sua origem, um componente passional que tende a transformar um debate que deveria ser rotineiro num confronto entre emoção e razão, colocando em xeque uma oportunidade, ímpar, de nossa cidade avançar mais um passo na sua consolidação como polo do turismo de negócios e eventos

O projeto, que tive oportunidade de conhecer, mantém todos os feirantes, mas também cria espaços comerciais. Também impede a sua progressiva decadência, pois serão ampliadas as suas possibilidades de utilização: ele deverá abrigar um grande centro gastronômico, dois hotéis, salas de reuniões e um salão multiuso, estacionamento com quase 2 mil vagas (que, paralelamente, atenuará um antigo problema da região) e inclui a revitalização e preservação do Parque Amilcar Vianna Martins – uma grande atração turística que, no entanto, é pouco conhecida na capital.

Há ainda dois pontos a destacar: primeiro, o fato de o projeto ter como modelo a bem sucedida experiência do Mercado Municipal de São Paulo, que, depois de sua revitalização, incorporou-se à cidade como uma de suas maiores atrações turísticas. Em segundo lugar, as mudanças projetadas não vão onerar o contribuinte, pois os investimentos serão feitos por meio de parceria público-privada.

No cerne da questão, portanto, está o papel do empreendimento no desenvolvimento do turismo, atividade habitualmente considerada como uma vocação da capital, mas que não o é exatamente: nosso turismo não deriva apenas de aptidões, mas, principalmente, da imperiosa necessidade. Belo Horizonte é uma cidade cujo perfil econômico sempre concentrou-se em comércio e serviços. Indústria e agronegócio aqui não são, até por limitações geográficas e urbanísticas, atividades capazes de suprir os cofres municipais com receita para que a administração pública atenda às demandas da população.

É neste contexto que o turismo aqui encontrou ambiente propício para se desenvolver. Durante muito tempo uma vocação apenas latente, o negócio do turismo só começou recentemente a ser percebido como a alternativa mais viável, se não única, para dar sustentação ao desenvolvimento da cidade. Não é difícil entender a razão. O turismo ativa uma extensa cadeia de atividades, que inclui comércio, hotelaria, restaurantes, bares, cultura, transportes e até o engraxate da esquina. Exerce portanto um papel de catalisador, de multiplicador. São inegáveis os avanços já alcançados, como o Expominas, o aeroporto internacional de Belo Horizonte (Confins), os voos internacionais diretos que dele partem e nele chegam, a expansão da rede hoteleira. Há, porém, muita coisa que precisa ainda ser feita. Nossa capital, em que pesem os esforços dos agentes públicos e da iniciativa privada, continua não tendo espaços adequados para abrigar megaeventos com 4 mil, 5 mil participantes. Em sua rede de hotéis não há uma única bandeira internacional, daquelas que o turista de qualquer parte do mundo é capaz de reconhecer imediatamente. Ainda é comum, quando há dois ou três eventos simultâneos na cidade, a falta de leitos. A infraestrutura de transportes é precária.

Em suma, há muito o que fazer, e é nesse contexto que o projeto de revitalização do Mercado Distrital do Cruzeiro precisa ser percebido como uma maneira objetiva de avançar, de dar mais um passo rumo ao fazer – e não ao tolher. Não se pode esquecer que Belo Horizonte precisa se preparar para, daqui a dois anos, receber os turistas que a Copa do Mundo trará. E, mais ainda, para sermos capazes de atraí-los de volta, pois só assim transformaremos esta enorme e rara oportunidade em avanços capazes de se sustentar no futuro. Se não o fizermos, da Copa pouco nos restará além da lembrança.