Por Fábio Doyle, jornalista e membro da Academia Mineira de Letras
Na Europa, nos Estados Unidos, somente moram em apartamentos os menos ricos. Aqui, é o contrário. Casas luxuosas são derrubadas para darem espaço a novos pombais.
SÃO culturas diferentes, o que é natural. Mas algumas diferenças são marcantes. Na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá, os bem fornido de recursos, os ricos, os bem aquinhoados com boas rendas mensais ou fortunas herdadas, escolhem para viver, sós ou com suas famílias, casas confortáveis, com jardins, piscinas, bairros tranquilos, com boa segurança. Morar nos centros das grandes cidades, em apartamentos mesmo que luxuosos, não os atrai. Apenas quando não há outra solução geográfica, como acontece em Nova York. Em Paris há fantásticos apartamentos, não em espigões, mas em prédios antigos, luxuosos, reformados com o requinte europeu. No Brasil, como aqui em BH, a coisa toda muda. Os das classes mais aquinhoadas em reais compram apartamentos confortáveis, alguns até bastante luxuosos, em bairros o mais próximos dos centros urbanos. Vendem suas casas e se mudam para apês, como os colunistas gostam de escrever, com portarias em mármore, com suites, duas a três vagas de garagem, áreas de lazer, com piscinas, quadras para peteca.
O EUROPEU, o francês, o alemão, o suiço, o italiano, o norte-americano de bom gosto, buscam o conforto das áreas arborizadas do entorno de suas grandes cidades. Prédios de apartamentos existem, mas nas periferias, para as classes mais pobres, nos bairros operários, nos agrupamentos de imigrante
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