O site do
Supremo Tribunal Federal publicou trechos do voto do ministro Celso de
Mello. Trata-se de um dos grandes momentos, atenção!, da história do
Supremo, não só deste julgamento. Esse voto deveria ser, no que concerne
aos valores, uma espécie de segunda Constituição da República, a
elucidar todos os bons valores da Carta Magna — ainda que esta traga, em
si, alguns problemas. Mas não se duvide jamais de que seu norte é o
regime democrático, com o poder exercido segundo as exigências da ética.
Mello
lembrou que é UM DIREITO NOSSO ter um governo decente e uma Justiça
limpa — “o cidadão tem o direito de exigir que o Estado seja dirigido
por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes
incorruptíveis”. Mais ainda. O ministro disse um sonoro “Não, vocês não podem”
a corruptos e corruptores: “quem tem o poder e a força do Estado, em
suas mãos, não tem o direito de exercer, em seu próprio benefício, a
autoridade que lhe é conferida pelas leis da República.” Leia mais em Reinaldo Azevedo . Revista Veja
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