Por Fábio Proença Doyle (*)
Foto: Denise Reis
Murilo Badaró deixou a marca de sua personalidade e de seu espírito público em tudo o que fez. Era conciliador, mas corajoso na defesa de seus ideais, como no discurso famoso "Protesto de uma geração", contra a cassação de JK.
ÉRAMOS da mesma geração. Vivemos as mesmas experiências. As mesmas emoções. Namoramos na mesma época. Fomos sempre bons amigos. Desde os tempos da velha Faculdade de Direito da Praça Afonso Arinos. Depois, nos encontros diários na Assembléia, primeiro na mesma praça da escola, depois na antiga Casa D'Itália, na rua Tamoios, transformada, via bens do eixo incorporados ao patrimônio público, em sede do Legislativo estadual. Ele, no final dos anos 50 do século passado, jovem deputado, um dos mais moços da bancada do PSD, eu um jovem jornalista, transferido da reportagem forense para a
cobertura parlamentar. Cumprimos percursos sempre paralelos, sem desencontros. Parlamentar e jornalista defendendo os mesmos ideais. Já no final de sua longa e vitoriosa carreira, assumiu a presidência do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, encontrando-me no Conselho de Administração do banco. Partilhávamos, ainda, de uma dita imortalidade concedida a 40 integrantes da Academia Mineira de Letras, presidida pelo inteligência lúcida e pelo espírito cívico de mestre Vivaldi Moreira, a quem ele veio a
substituir, em 1998, por escolha unânime de seus 39 companheiros.Leia o artigo inteiro em http://fabiopdoyle.zip.net
(*) Fábio Proença Doyle é jornalista, membro da Academia Mineira de Letras e do Coselho Editorial do Jornal Estado de Minas.
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