Com alta de imposto, governo compensou extinção da CPMF
Três expedientes usados pelo governo para compensar parcialmente a extinção da CPMF acabaram por permitir que a receita da União, hoje, supere a de 2007, último ano da cobrança sobre movimentação financeira. De lá para cá, foram elevadas as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), além das parcelas dos lucros das empresas estatais repassadas ao Tesouro Nacional. Uma análise das projeções do Orçamento deste ano mostra que a arrecadação conjunta dessas fontes deverá chegar, ao menos, a R$ 101,3 bilhões, equivalentes a 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, da renda nacional. Há apenas quatro anos, IOF, CSLL e dividendos das estatais não rendiam aos cofres da União mais do que R$ 49,5 bilhões, equivalentes a 1,9% do PIB de então. Apesar de agudo, esse aumento não seria capaz, sozinho, de repor a perda da CPMF no Orçamento se os demais tributos federais mantivessem o desempenho de 2007, já considerado muito favorável na época. (Folha de S.Paulo – 19/09/2011)
Consórcio de carro demora a sair
O consumidor Daniel Lucas Ribeiro Rezende comprou um consórcio do Banco Itaú Unibanco e tudo corria bem até o dia em que ele deu o lance e foi sorteado. “Dei um lance considerável, fui contemplado e segui à risca todas as orientações dos atendentes para não haver risco de retardar o processo”, explica. Depois que o consumidor já havia enviado o kit de faturamento solicitado pela empresa, foi dado um prazo de quatro dias úteis para a concessão do consórcio e faturamento do veículo. “O prazo expirou em de 12 de agosto. Entrei em contato e me informaram que o prazo era, na verdade, de seis dias úteis”, conta. O novo período passou e ele ligou novamente para o banco. “Me disseram que eu não havia feito um primeiro procedimento, de análise de proposta. Contestei e provei que havia sim passado por este caminho”, lembra. (Estado de Minas – 19/09/2011)
Invasão chinesa gera desemprego na indústria têxtil
O operador de máquina Juliano Felício, de 46 anos de idade, foi funcionário da tecelagem Romulo Franchini, em Diamantina, por duas décadas. Hoje, desempregado, engrossa a estatística dos trabalhadores do setor têxtil que veem as vagas no segmento secarem ano após ano. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho revelam que, no primeiro semestre de 2011, o saldo de empregos com carteira assinada do setor, no Brasil, foi de 17,2 mil postos, o que representa uma queda de 67% sobre o mesmo período de 2010. Em Minas, houve 42.835 admissões na indústria têxtil em 2011. O problema é que as demissões ficaram quase no mesmo patamar: de janeiro a agosto, 40.879 trabalhadores foram dispensados. (Hoje em Dia – 19/09/2011)
Mercado prevê inflação maior em 2011 e 2012
O mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 de 3,56% para 3,52%, segundo o boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central (BC). Para o ano que vem, a projeção para o crescimento da economia foi reduzida de 3,80% para 3,70%. A estimativa para o crescimento da produção industrial em 2011 caiu de 2,60% para 2,52%. Para 2012, a projeção para a expansão da indústria foi mantida em 4,30%. Segundo o boletim Focus, o mercado financeiro também elevou a projeção para a inflação em 2011 e em 2012. (Hoje em Dia – 19/09/2011)
Proposta limita a reeleição para deputados e senadores
A proposta de limitar as reeleições sucessivas de deputados federais e senadores desagrada a maior parte dos que hoje ocupam os cargos. Entre os parlamentares, corre a tese de que não deve haver barreiras legais ao mandato, devendo a vontade do eleitor ser o único critério para a recondução dos políticos.A polêmica cresceu depois que os militantes do PT aprovaram, no seu congresso nacional, uma mudança no estatuto para impedir que vereadores e deputados petistas assumam mais do que três mandatos consecutivos e senadores, mais do que dois. (O Tempo – 19/09/2011)
Crise não afeta exportações de pão de queijo, própolis e limão
Crise não afeta exportações de pão de queijo, própolis e limão
A divulgação pelos governos federal e estadual do balanço das exportações do mês de agosto deste ano mostra números positivos, apesar da valorização do real - que diminui a competitividade do produto brasileiro no exterior - e da instabilidade econômica internacional. No Brasil, o saldo positivo foi de US$ 3,8 bilhões no mês passado e, em Minas, de US$ 2,7 bilhões. Esses mesmos números também mostram, porém, que tanto o Brasil quanto Minas Gerais, continuam dependentes da exportação de commodities e do apetite da China - o que pode não durar muito tempo. (O Tempo – 19/09/2011)
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