Tragédia.
Por Reinaldo Azevedo - Veja.com
O
país parou para acompanhar detalhes de uma das maiores tragédias de sua
história. Duzentos e trinta e um moços e moças saíram de casa para se
divertir na noite de sábado e jamais voltarão. Morreram queimados ou
asfixiados — a grande maioria — na boate Kiss, na cidade de Santa Maria,
no Rio Grande do Sul. Ficamos, especialmente os pais de adolescentes e
jovens, paralisados de medo, de apreensão, de terror. Qualquer morte nos
diminui. A de um ente querido nos destroça. A de um filho, então,
subverte aquele que é o nosso mais duro aprendizado: morrer um pouco por
dia para que sobreviva a nossa descendência. Em “Cântico do Calvário”,
escrito justamente em memória de um filho morto, Fagundes Varela pôs nos
justos termos: continue a leitura em Veja.com.
Nenhum comentário:
Postar um comentário