Tratamentos contra a queda de cabelo ganham um novo aliado. Um simples exame é capaz de dizer se homens e mulheres são portadores ou não do gene da calvície. É a única forma de diagnóstico precoce.
Um número crescente de mulheres procura médicos especialistas para tratar de um problema que antes parecia ser típico dos homens: a calvície. Porém, se neles, a alopecia andrognética apresenta sintomas logo no início da fase adulta - quando aparecem as visíveis entradas, por exemplo. Nelas, entretanto, o diagnóstico é mais complicado. Graças à pesquisa cinentífica, já existe uma luz.
Um simples teste de DNA, que já é realizado por alguns especialistas no Brasil, é capaz de indicar a probabilidade de homens e mulheres manifestarem alopecia até os 50 anos. O Hair DX é uma invenção americana que vem sendo usada por especialistas no mundo todo. O resultado fica pronto em três semanas e aponta se o indivíduo carrega ou não o gene da calvície. De acordo com o cirurgião plástico e especialista em transplante de cabelo, Marcelo Pitchon, caso o resultado seja positivo, a exemplo do que é feito nos homens, é possível iniciar nas mulheres tratamentos para retardar a perda de cabelos.
Dr. Pitchon é presidente Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar e acredita que o teste de DNA é uma ferramenta importante para ajudar a tratar a calvície, mas é assertivo em relação à eficácia dos tratamentos. “Com as técnicas e medicamentos que existem hoje, é possível retardar a queda de cabelo tanto nos homens quanto nas mulheres. Em alguns casos, pode haver até mesmo algum crescimento. Entretanto, a única maneira de se curar de forma permanente a calvície, em ambos os sexos, é o transplante de cabelo”, explica o cirurgião.
Segundo o médico, o Brasil é referência mundial no segmento de cirurgias de restauração capilar e, atualmente, exporta inovação para o setor. Mesmo assim, Dr. Pitchon reconhece que, até hoje, o transplante de cabelo é um tabu pra muita gente. “Os transplantes de cabelo ficaram muito mal vistos por conta de resultados horrorosos, fruto de trabalhos com pouca qualidade, que ficavam parecidos com ‘cabelo de boneca’. Hoje em dia, entretanto, as técnicas evoluíram e é possível alcançar resultados excelentes, completamente naturais, imperceptíveis e com pós-operatório descomplicado.”, afirma o cirurgião.
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