sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sacolinhas e o passivo povo belo-horizontino

por José Aparecido Ribeiro (*)

A famigerada Lei das sacolinhas, que transfere para o cidadão a responsabilidade que é dos donos de supermercados, em São Paulo não foi aceita. Lá, a população se rebelou e os supermercados foram obrigados a voltar atrás, oferecendo as sacolas plásticas biodegradáveis sem custo para o freguês. Na Capital Mineira, no entanto, ela continua firme desafiando e convidando o passivo povo belo-horizontino para uma reação. É espantosa a nossa incapacidade de reagir a imposições que nos prejudicam.

As prateleiras de um supermercado possuem mais de 17 mil itens. A maioria deles, embrulhados ou acondicionados em embalagens que produzem efeitos negativos ao meio ambientes, se não forem devidamente tratadas. A sacolinha é um dos que provocam menos e a único que está relacionada ao consumidor. Justamente ela foi o alvo dos oportunistas que aderiram e os que fizeram a Lei contra os interesses do povo, com a desculpa de proteger o meio ambiente.

Ao transferir, indevidamente, para o cidadão a responsabilidade de transportar as mercadorias em sacolas retornáveis, que são produto comercializado pelo próprios supermercados, os empresários cometem uma injustiça e correm o risco de dar um tiro no próprio pé. Várias vezes deixei de comprar em estabelecimentos que não oferecem as sacolinhas plásticas biodegradáveis e sei de muitas pessoas que agem da mesma forma, por não concordarem com essa imposição absurda.

O assunto não pode sair da pauta do dia e os que estão se beneficiando disso (donos supermercados), precisam enxergar o transtorno que causam na vida do trabalhador que não pode comprar sacolas e é obrigado a carregar produtos nas mãos trazendo riscos para todos. Uma coisa é carregar mercadorias até o porta malas do carro no estacionamento. Outra muito diferente é carrega-las dentro de ônibus lotados. E isso já seria o bastante para tirar da inércia o MP contra essa imposição  absurda. Só não vê quem não quer.

 José Aparecido Ribeiro (*)
Consultor em Assuntos Urbanos e Mobilidade.
Presidente do Conselho Empresarial de Política Urbana da ACMinas.
Diretor da Abramidia| MG
 

Bolsas e mais bolsas. A corrida à Caixa.

Defesa da Classe Média
Marilena Chaui
RODRIGO CONSTANTINO
Todos vimos, chocados, uma turba ensandecida invadindo agências da Caixa em diferentes estados, após rumores de suspensão do pagamento do Bolsa Família. Impressionou o fato de que a maioria ali era bem nutrida, em perfeitas condições de trabalho em um país com pleno emprego.
Uma  das beneficiadas pelo programa, em entrevista, reclamou que a quantia não era suficiente para comprar uma calça para sua filha de 16 anos. O  valor da calça: trezentos reais! Talvez seja parte do conceito de ”justiça social” da esquerda progressista garantir que adolescentes tenham roupas  de grife para bailes funk.
Não quero, naturalmente, alegar que todos aqueles agraciados pelas benesses estatais não precisam delas. Ainda há muita pobreza no Brasil, ao  contrário do que o próprio governo diz, manipulando os dados. Mas essa pobreza tem forte ligação com esse modelo de governo inchado,  intervencionista e paternalista. Clique aqui para continuar a leitura. Fonte: Veja.com.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Arezzo reinugura loja no Diamond Mall

Grande movimento marcou a quinta-feira (09/05) no Diamond Mall quando os empresários Rubinho e Tuta, franqueados da Arezzo, que após ampliarem e redecorarem a loja, promoveram a reinauguração do espaço com o lançamento da coleção outono/ inverso 2013.
Farto coquetel assinado pela Bouquet Garni e animação do DJ Carlo Dee segurou os convidados até o fechamento, às 22 h. Os empresários Anderson e AlexandreBirman, a diretora da marca Claudia Narciso e a atriz global Sophie Charlotte foram as marcantes presenças da prestigiadíssima noite. Fotos Luiza Ferraz.
 
Anderson e Maythe Birman
Ana Cristina Marquito
Johana e Alexandre Birman, Claudia Narciso e Bruno Marinho
Fernanda Carneiro Costa

Patrícia Mattos e Ruth Birman
A bela atriz Global Sophie Charlotte
Synthia Magalhães e Suzely Ortênzio
Tuca e Rubinho Fonseca com Christiane Nogueira

Sophie Charlotte

 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Publicitário Helinho Faria, vice-presidente da abramidia| mg assume a presidencia do Conselho de Comunicação da AC Minas

A prestigiadíssima solenidade de posse do novo presidente do Conselho Empresarial de Comunicação da Associação Comercial e Empresarial de Minas,  o publicitário Helinho Faria, assinala um novo marco para o setor no Estado de Minas Gerais (leia postagens anteriores) e clique aqui! Com propostas objetivas, conselheiros de peso no setor e apoio de entidades da cadeia produtora de comunicação que movimenta cerca de R$2,5 bi e gera aproximadamente 120 mil empregos. Fotos: Fábio Ortolan e divulgação.
Vice-governador Alberto Pinto Coelho, presidente da AC Minas Roberto Fagundes e
presidente do Conselho Empresarial de Comunicação Helinho Haria
Conselheiros
Presidente do BDMG Cultura Washington Mello e Roberto Fagundes

Helinho Faria entre Luiz Carlos Costa, diretor do Jornal Diário do Comercio e
Maria Elvira Salles Ferreira, vice-presidente da AC Minas
Angela e Helio Faria, Cristina Faria, Helinho Faria e Gustavo Faria
Albertina Moura Nascimento, Madalena Castro Bahia, Euler Marques Andrade e
Suzely Ortênzio (divulgação Daqui Dali News)
 
Suzely Ortenzio, presidente da ABRAMIDIA entre o empresário e vice-presidente da AC Minas
Fabio Guerra Lages e o vice-governador Alberto Pinto Coelho
Madalena Castro Bahia, diretora da abramidia| mg, Washington Mello e Maria Elvira Salles Ferreira(divulgação)

Fábio Guerra Lages, Helio Faria, Suzely Ortênzio e Antonio Maluf (divulgação)

Diretores da abramidia| mg Geraldo Felix, Albertina Moura Nascimento, Helinho Faria,
João Carlos Amaral, Mag Bahia e Thomaz Cascão (divulgação)
EMpresário Hudson Navarro e Helinho Faria
Helinho Faria, Suzely Ortênzio e Dimas Lopes da abramidia| mg (divulgação)
Mag Bahia e João Carlos Amaral, presidente da ABRAJET/ MG e diretor da abramidia|mg

 

Clique no link e conheça o Conselho de Comunicação da AC Minas 

 

Mercado ganha Conselho de Comunicação para tentar reverter quadro negativo

Fonte: Portal Estado de Minas

Nos últimos anos, o mercado mineiro da comunicação vem perdendo força no cenário nacional. De acordo com levantamento do Sindicato das Agências de Propagandas de Minas Gerais (Sinapro-MG), o estado caiu do 3º para o 5º lugar em faturamento e continua perdendo contas importantes para agências do eixo São Paulo–Rio e até mesmo para estados como Bahia e Pernambuco. Os motivos para essa queda vertiginosa vão desde a falta de atuação política mais favorável ao mercado mineiro às práticas desleais de mercado.

Para tentar reverter o quadro negativo, no dia 7 de maio, às 18:30, na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), será lançado o Conselho de Comunicação da ACMinas. Criado com base na filosofia da entidade, constituída de 21 conselhos setorizados que representam boa parte da cadeia produtiva mineira, o conselho surge com o objetivo suprir anseios da indústria da comunicação mineira.

UNIÃO
Criado depois de dois anos de intensa pesquisa, o conselho terá como presidente o publicitário Helinho Faria, da Faz Comunicação, que explica como surgiu o projeto. "Como sou diretor da Associação Comercial, recebi a sugestão do presidente da entidade, Roberto Fagundes, para criar, com total liberdade, o Conselho da Comunicação. A partir daí, iniciamos um intenso trabalho de elaboração que durou dois anos. Ouvimos representantes de 37 entidades da cadeia produtiva da comunicação mineira. Esse aglomerado representa agências de publicidades, agências de web, produtoras de áudio e vídeo, gráficas, locutores, designers, revistas, jornais, portais e sites, emissoras de rádio e TV, mídia exterior, assessoria de imprensa, relações-públicas e empresas de comunicação corporativa. Portanto, elaboramos um conselho que reúne as principais forças da indústria da comunicação de Minas Gerais."

AGILIDADE
O publicitário enumera os principais objetivos do conselho, que terá apoio de uma empresa especializada para acompanhar o cumprimento das metas estabelecidas. "O conselho não pretende estar acima das entidades de classes. Mas não será apenas um órgão consultivo. É, na verdade, a união de forças para estimular e agregar valores a esse aglomerado. Estamos sofrendo perdas constantes e ficamos, muitas vezes, em situações apáticas ou limitadas às ações isoladas. É cada um defendendo seu interesse e separadamente é difícil lutar contra mercados como o de São Paulo, por exemplo, que é extremante organizado e unido na defesa de seus interesses. Essa nova união de forças em Minas é para, juntos, alcançarmos metas que serão estabelecidas e desenvolvidas pelo conselho. Estamos recebendo apoio de entidades empresariais. E para que não fique só no discurso, teremos uma empresa nos assessorando no sentido de cobrar metas e resultados."

OBJETIVOS
O conselho se apoia, segundo Helinho Faria, em três pilares essenciais: criar proatividade no mercado visando a novos negócios; fortalecer e estabelecer metas para alcançar os objetivos; e a retomada de crescimento e reposicionamento perante o mercado nacional. "Para mudar esse cenário, precisamos incentivar a qualificação e a capacidade de mobilização dos integrantes desse aglomerado da comunicação; ser representativos e mais atuantes no diálogo com entidades do setor; ter conselheiros experientes em áreas estratégicas como assessorias de comunicação de instituições públicas e privadas, de veículos de comunicação, economia, administração, marketing, jornalismo, web, universidades, pesquisadores, entre outros. Enfim, criar uma convergência de conhecimentos para estabelecer e desenvolver medidas que impulsionem o crescimento da nossa indústria da comunicação, por meio de debates, agenda positiva, desenvolvimento de produtos e serviços, novos negócios, audiências públicas, seminários e outras atitudes proativas".

POLÍTICAS
O publicitário Roberto Bastianetto, vice-presidente do conselho, destaca a forte demanda reprimida. "Parecia que estavam todos esperando uma iniciativa assim. Esse é um trabalho inédito no país, porque vamos ter representantes de todos os segmentos. Não queremos reserva de mercado, mas temos que buscar estímulos, ações que nos protejam mais, constituir uma bancada política que lute pela preservação e crescimento do mercado da comunicação. Em muitas situações, perdemos contas por timidez. É aquele frase infeliz: 'Minas trabalha em silêncio'. Então, o conselho obteve adesão de todos por entender nossa real necessidade de nos assumirmos, de fazer muito barulho e reconquistar e abrir novos espaços".

INCREMENTO
A diretoria do conselho terá 15 personalidades representando os 37 segmentos do aglomerado da comunicação. Eles serão empossados no dia 7 de maio, na ACMinas, onde funcionará o conselho. "Essas personalidades terão a missão de aprimorar relacionamentos com o meio oficial, bancadas federal, estadual e municipal, sempre agindo de forma institucional. Além disso, motivar, agregar valores, firmar parcerias, realizar eventos, entre outras atribuições. Mas se tivesse que resumir tudo em uma única frase diria: "O conselho tem a missão de criar condições para que possamos incrementar o mercado mineiro da comunicação", completa Faria.
 
Observação de Notícias Daqui e Dali: O novo presidente do Conselho Empresarial de Comunicação da AC Minas é vice-presidente da abramidia| mg.


Em defesa da comunicação de Minas

Em defesa da comunicação de Minas


Fonte: Portal Estado de Minas

Empresários da produção e publicitários sempre se entenderam, sempre falaram a mesma língua em Minas simplesmente porque sempre tiveram os mesmos objetivos: crescer, expandir-se, gerar bons resultados. Tem sido assim, foi assim durante décadas, desde as primeiras experiências com o varejo – que enchia as páginas dos jornais de domingo com móveis, calças, camisas e brinquedos, além dos produtos de beleza – até o ronco dos motores do parque metal-mecânico que aqui se instalou.

Os publicitários são profissionais de aguda sensibilidade. Com o mesmo empenho com que vendem o carro zero negociam o par de tênis, mostram os melhores lugares para o descanso nas férias, indicam onde se pode viver com mais segurança e onde os imóveis são mais acessíveis. Conhecem os problemas, aceitam desafios, gostam deles, calculam quando o cliente pode e deve investir e, mais do que isso, conhecem o terreno onde pisam.

O publicitário é especialista em vender e, para isso, nas páginas impressas e nos vídeos tem uma língua afiada, a única ferramenta que se afia ainda mais pelo uso constante. Certamente que estou usando a imagem da língua afiada atrelada ao talento do texto, com suas criações magníficas. É o profissional da frase curta, do verbo bem escolhido, da mensagem direta e sem direito a dúvidas.

Minas Gerais sempre forneceu os melhores artesãos do texto. Em São Paulo, Rio ou Brasília haverá sempre na linha de frente um mineiro ou mineira para lá atraídos por motivos insondáveis, mas com o coração plantado nas curvas do Rio São Francisco. Não se é mineiro de graça, dizia um escritor famoso, nem se nasceu aqui por acaso.

Também as empresas criadas nestas terras têm histórias a contar. Empregaram milhares de pessoas, pagaram fortunas imensas em impostos, ajudaram o estado a se desenvolver, lutaram contra o conformismo porque seus gestores sempre souberam, desde quando se extraía o ouro nas bateias, que ele é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento. É por isso que em todos os dias 21 de abril Ouro Preto se engalana para celebrar a liberdade.

Agora, contudo, ventos adversos começam a soprar contra o talento, espancar a inteligência, incomodar a criatividade e ameaçar a produção. Alguns clientes de reconhecida capacidade financeira estão migrando suas contas para agências de outras praças, certamente influenciados pela capacidade de persuasão de seus profissionais de contato, de atendimento.

Será que os empresários mineiros acreditam que uma agência paulistana é capaz de produzir uma campanha a preços mais singelos do que se fosse feita em Minas? Será? Por que motivo a multinacional Iveco, tão bem acolhida em Minas a ponto de se transformar em motivo de orgulho regional, troca de agência e concede a outros o direito de vender suas máquinas?

E o pão de queijo, tradição e hábito que se confunde com a história de Minas, sai de nossos limites e busca competência em outras terras para dizer como tomamos o café da manhã ou o lanche da tarde? Será possível? É inaceitável mas é possível.

Para lutar contra isso a Associação Comercial de Minas vai lançar amanhã, 7 de maio, o Conselho Empresarial da Comunicação. Esse conselho deverá abrigar toda a cadeia produtiva da comunicação, sempre zelando pelas boas práticas no mercado, ofertando treinamento, qualificação e orientação. Minas faz benfeito, todos sabemos, mas não custa um certo aprimoramento para fazer muito melhor. Teremos o Prêmio Minas de Comunicação, Minas em Cannes e todos os eventos realizados ao longo do ano. A bem da verdade, o governo de Minas também faz sua parte desenvolvendo o “Fórum mineiro de ideias”, onde se pretende debater negócios criativos.

Estamos preparando a reação. Estamos formando fileiras para defender nossos interesses e não pensem que são atos pequenos. Ainda que fossem, os atos pequenos que se executam são melhores que todos aqueles grandes que apenas se planejam. Nesse esforço não haverá discrição. Minas sempre soube que discrição é saber dissimular o que não se pode remediar.

Edison Zenóbio
Diretor-geral do Estado de Minas